sábado, 19 de maio de 2012

Por que Creio na Divindade de Jesus


INTRODUÇÃO

      
Assim como na humanidade do Cristo, a Divindade do Senhor Jesus é amplamente comentada nas Escrituras, e devido a muitas controvérsias e objeções levantadas em torno da doutrina plenamente sólida, resolvi elaborar minha monografia no tema proposto a fim de “provar” que Jesus Cristo é Deus. Esta é a nossa tese.

TEXTOS QUE FALAM DA DIVINDADE 
Antes de qualquer coisa vamos aos textos que falam da Divindade de Jesus. Usamos propositalmente a maioria dos textos do Evangelho de João, pois o mesmo foi escrito para combater os hereges (principalmente os Ebionitas) que estava se infiltrando na Igreja, a qual negavam piamente a Divindade do Senhor e Salvador Jesus cristo: Jo 1. 1-3, 18, 34, 48-51; 2. 16; 3. 13, 31; 5. 17, 18, 21; 8. 58; 10. 18, 30-33, 38; 11. 39-44; 12. 45; 13. 3; 14. 9-11; 16. 27; 17. 3-5; 20. 28; Rm 9. 5; At 20. 28; 2º Co 5. 19; Tt 2. 13; Hb 1. 8; 1º Jo 5. 20; etc...
       Senhores, como a boa hermenêutica fala que cinco textos bíblicos pode confirmar uma doutrina eis aí mais de cinco. Portanto, para começarmos a própria bíblia afirma que Jesus Cristo é Deus. O fato é evidente, há grande concordância nas Escrituras a respeito da Divindade de Jesus. Ninguém pode fechar os olhos para esta evidência, até mesmo os adversários da fé cristã. O Cristo do N. T. é um homem verdadeiro, a quem nada humano é estranho, que se tornou semelhante a nós em tudo, menos em pecado. Contudo não pode ser compreendido segundo as categorias humanas: Sua vida e milagres escapam destas categorias. Embora a Escritura não forneça qualquer interpretação teórica acerca da Divindade de Jesus, o N. T. está cheio de caracterizações e indícios que identificam Cristo como Deus.

DESENVOLVIMENTO DO TEMA

A Igreja antiga se refere a Cristo como Deus, instruída pelo N. T., o qual dá o testemunho da adoração ao Cristo como Deus, e não do Cristo como quase Deus. Recordemos as inúmeras palavras da Escritura que afirmam as relações extras humanas e transcendentes. O logos, que se se fez carne, estava eternamente com Deus e era Deus. Sua glória perceptível para a fé é a glória do Unigênito do Pai. Em torno desse elevam-se hinos de louvor, anjos cantam sobre o seu berço, tributos de adoração seguem-no por onde quer que dirija seus passos. Pedro o confessa como Filho de Deus Vivo, Tomé dissipa suas dívidas e expressa sua certeza, Adorando: “Senhor meu e Deus meu”, Paulo fala do Cristo “adorável na Eternidade”. A comunidade da era apostólica expressa sua adoração em palavras de admiração que nunca destoam. Há júbilo por causa do nome de Jesus e por sua graça, nosso Deus e Senhor.
       Sem lugar a dúvida em tudo que dissemos acima, Jesus durante a sua vida até sua morte, reivindica para si a Divindade única e incomunicável, declara-se verdadeiro Deus e não “quase Deus”. É esta a nossa fé!
       Vemos também que nem Moisés, Paulo, Buda, Maomé, ou qualquer outro líder religioso afirmou que era Deus, exceto Jesus, que convenceu o mundo todo, pois seus ensinamentos eram absoluto, jamais Jesus disse: “acho, talvez”, Ele nunca teve incertezas. Isto tudo porque Ele é acima de todas as coisas, Deus! Só este homem chamado Jesus, tem o poder de fazer milagres e fez as obras que só Deus pode fazer: perdoa pecados (Lc 5. 20-24), ressuscitar mortos no dia final e julgá-los (Jo 5. 25-29), desafiar a Lei da gravidade (Mt 14. 25) e dá vida eterna (Jo 11. 25-26). Vejam senhores todas estas prerrogativas são divinas.
   No primeiro século, os Ebionitas negavam a Divindade de Jesus, tanto como os gnósticos. O motivo que ocasionou o surgimento dessas seitas foi o unitarismo judaico, mas a Igreja combateu rigorosamente esta heresia, até que triunfou em Nicéia (325 a. D.) O Arianismo foi outra heresia que abalou profundamente a Igreja (esta do 4º século). Ário um presbítero de Alexandria, negou a Divindade de Cristo em sentido essencial. Considerava-se como a primeira e a mais elevada criatura de Deus, o qual Ele usou para a criação e redenção, não, todavia igual a Deus, ou da sua essência, mas de natureza semelhante à Divina. Para enfatizar a sua heresia, usou termos gregos como Omous (igual) e Omoius (semelhante). O primeiro para negar a igualdade do Filho com o Pai, e o segundo para afirmar a semelhança das suas naturezas. Ário interpretou mal a passagem de Filipenses 2. 6-8 e tomou a sua temporária subordinação por desigualdade original e permanente, na verdade o que Ário fez foi pegar nos ciclos pagãos a idéia de um demiurgo (semideus, um ser intermediário) que não tem apoio nenhum nas Escrituras. Com razão foi condenado pela Igreja em Nicéia. Emudeceram os adversários da Divindade de Jesus depois que os concílios ecumênicos formularam seus credos, mas com a reforma surgiram os liberais que como os antigos hereges negam a Divindade do Senhor, mas a Igreja considera abominável o tal e proclama ser Jesus Cristo consubstancial com o Pai, verdadeiro Deus para todo sempre.
       Outra coisa a afirmar é que a doutrina da Divindade de Jesus não foi inventada pelos judeus e nem gregos, mostraremos por que: Entre os judeus, há modelos, textos e doutrinas que puderam servir e serviram de fato para pensar e exprimir o dogma da Divindade de Jesus e de sua preexistência. No A. T, a palavra de Deus, a sabedoria de Deus era considerada como preexistente à obra da criação Pv 8. 22 (cf os apócrifos: Sabedoria 7. 26; Sirácida 24. 1-5; Sabedoria 18. 15 etc...). Incontestavelmente termos como palavra, verbo e sabedoria foram utilizados pelos escritores do N. T para acentuar as expressões usadas nos ciclos judaicos e compreender melhor o “mistério” de Cristo.
   O judaísmo contemporâneo de Jesus apresenta uma concepção relativa à preexistência como Lei de Moises, o povo de Israel e o templo. Mas impõe-se aqui uma distinção absolutamente essencial. Essas noções citadas, como palavra, sabedoria, e até a Lei, o templo, o qual os judeus criam como preexistente, não podem ser a fonte da doutrina da Divindade de Jesus, por quê?  No caso da palavra, da sabedoria, tratava-se de atributos divinos personificados por uma espécie de ficção literária, assim como também o templo, o povo de Israel e a Lei. E podemos comentar também que a Lei, o paraíso e o inferno, trata-se de preexistência nos desígnios de Deus como em Efésios 1. 4, ou de situação analógica à dos anjos que se supunham anteriores à criação do mundo visível, e que são apenas simples criaturas, nunca iguais a Deus. 
Conceder grau e honras divinas a um homem mesmo após sua morte, dizer que Ele estava junto do Pai antes da criação do mundo (1º Co 8. 6; Jo 1. 3; Cl 1. 15-17), tudo isto era absolutamente impossível para um judeu, seria idolatria, não teria paralelo nem na Bíblia e nem no pensamento dos rabinos contemporâneos de Paulo. Nenhum homem, por maior que fosse jamais seria apresentado como recebendo o nome acima de todo nome (Iahweh), nem Abraão, nem Moisés, nem Patriarca ou profeta nenhum. Dobrar os joelhos diante dele, isto é, adorá-lo, crer nele, converte-se a Ele, tudo isto teria sido blasfematório. Ora, tudo que se suspeitava de favorecer a idolatria era rejeitado com horror e o judeu piedoso devia rasgar as próprias vestes para exprimir sua reprovação (Mt 26. 65; At 14. 14, At 17. 16), repare que nenhum judeu aceita tal tipo de idolatria seja ela qual for. Fastigioso e sem grande proveito seria multiplicar referências. Entretanto vamos expor aqui alguns fatos que exprimem o horror e recusa indignada entre honras divinas concedidas a um homem, tudo isto para afirmar que não foram os judeus os “criadores” da doutrina da Divindade. Dn 3. 1-23, (cf o apócrifo Sabedoria 14. 12-20). Recordemos as particularidades que nos fornece o historiador judeu Flávio Josefo (I Séc. d. C.). Para respeitar a suscetibilidade religiosa dos judeus, os exércitos romanos tinham ordem de não entrar em Jerusalém com os estandartes ostentando o imperador. E quando o Imperador Calígula (37-41 d. C.) pretende impor seu culto ao Imperador aos judeus de Alexandria e da Terra Santa, choca-se com sua resistência desesperada, narrada pelo filósofo judeu filon de Alexandria (Filo Hebreu, início do séc I de nossa era), e por Flávio Josefo (Legatio ad Caium 162, 330-367; Antiguidades Judaicas 18. 1-9; Guerra Judaica 2. 10) Recordemos também quando Antíoco Epifânio quis ser adorado como Deus, causou a revolta dos Macabeus. Bem, de tudo que dissemos acima, de uma coisa temos certeza: os judeus nunca dobrariam os seus joelhos para nenhuma espécie de idolatria.
Vejam bem senhores, quem eram os discípulos de Jesus? Judeus. Quem eram os escritores do n. T.? Na maioria judeus. Poderiam ter eles inventado a doutrina da Divindade de Jesus? Porventura um judeu diria para um homem “Só Tu tens as Palavras de vida Eterna” ou “Senhor meu e Deus meu”?! Claro que não! Então resta-nos dizer que o dogma da Divindade não foi inventado nos ciclos judaicos, e nem houve gênero literário nos escritos do N. T., pois pelas mesmas razões exposta acima, esta doutrina é estranha ao pensamento judaico e não existe nenhum escrito que fale, nem de longe de uma divinização de um homem. Poderá até existir um gênero literário, uma alegoria ou um midraxe no Novo Testamento, mas no que tange a Doutrina da Divindade, nunca! Então só tem uma coisa a fazer assim como fizeram os discípulos, as multidões judaicas (assim como os gentios e o mundo todo) adorarem a Jesus de Nazaré, Ele é Deus!
Descartada a possibilidade da nossa fé (a divindade de Jesus Cristo) ter sido inventado pelos judeus, passemos então aos ciclos pagãos (ou seja, os gentios principalmente gregos). No início deste século, os exegetas tinham uma solução toda pronta e feita para resolver este problema, o do aparecimento tão rápido da doutrina segundo qual Jesus seria um ser existente antes da criação do mundo, e que devia ser colocado no mesmo grau de Deus e adorado como Ele. Essa doutrina ter-se-ia originado e desenvolvido não em um meio judeu, que a repeliria com horror, mas nas comunidades cristãs de línguas gregas saídas do mundo pagão. Tais populações guardavam a memória desses homens divinos do paganismo, dos mortais divinizados após a morte.  Além disso, a doutrina da preexistência das almas, opinião professada por setor importante de pensamento filosófico pagão. Mas, atualmente, essa explicação é com razão rejeitada pela grande maioria dos teólogos ortodoxos. Podem se encontrar os motivos desta recusa analisados de modo muito convincente pela exegeta Hengel (cf. Jésus, Fils de Dieu, p 45-72).
Ressaltemos ainda o argumento cronológico, que por si só, já é absolutamente decisivo. Vejamos:
       Filipenses 2. 9,11 onde se adora Jesus como Deus é apresentada como uma doutrina já conhecida dos Filipenses. É certamente a fé que Paulo lhes pregou quando evangelizou Filipos em 49 d. C. Como o hino é anterior a Paulo, por aí se prova que a Doutrina era largamente difundida entre as comunidades cristãs lá pelos anos 50, o que situa sua origem vários anos atrás. Mas, então, em tal época, a influência ideológica dos cristãos da origem pagã era nula, pois nesse momento a quase totalidade dos dirigentes da jovem igreja era de origem judia (e como já vimos à doutrina não saiu de lá). Então quando um crítico chega com esta ideia, rechacemos dizendo que o mesmo está em verdadeiro anacronismo, e sua tese cai por terra. E além do mais o conceito da divindade num homem é completamente estranho ao paganismo helenístico (principalmente no caso de Jesus Cristo, que defendemos o verdadeiro Deus e o verdadeiro homem unidos numa só pessoa). Isto então causa espanto aos gregos, pois pesquisas históricas mais profundas demonstraram ao contrário, que a maneira de pensar dos gregos é totalmente estranha a este e o refuta com todas as suas forças. Contra a fé dos cristãos, que proclamavam a Divindade de Cristo, o helenismo opôs seu dogma sobre a transcendência Divina, que ele considerava inconciliável com a contingência e a existência na história humana de Jesus de Nazaré.  Era particularmente difícil para os filósofos gregos aceitar a ideia de uma encarnação divina. Os platônicos a consideravam impensável por causa da sua doutrina sobre a Divindade, os estoicos não podiam fazê-la coincidir com seu ensinamento sobre o cosmo. Para responder a estas dificuldades muitos teólogos cristãos tomou emprestado mais ou menos abertamente do helenismo a ideia de um deus secundário (deutero theos) ou intermediário, ou ainda de um demiurgo. Evidentemente, abria-se assim a porta ao perigo do subordinacionismo. Isto estava latente em alguns apologistas e em Orígenes. Ário fez disso uma heresia formal, ensinou que o Filho ocupa um lugar intermediário entre o Pai e as criaturas. A heresia ariana mostra bem como se apresentaria o dogma da Divindade de Cristo se ele fosse devido verdadeiramente ao helenismo filosófico e não à revelação Divina. No concílio de Nicéia a Igreja definiu que o Filho é consubstancial (homo ousios) ao Pai. Assim ele rejeitou o compromisso ariano com o helenismo, modificando ao mesmo tempo profundamente o esquema metafísico grego, sobretudo o dos platônicos e dos neoplatônicos. De fato, num certo sentido, a igreja desmitizou o helenismo e realizou uma catharsis (purificação) cristã, reconhecendo apenas dois modos de ser: o de ser incriado (não feito) e o de ser criado, ficando assim eliminada a ideia de um ser intermediário.
       Portanto senhores, pelo que estudamos acima (o anacronismo de Filipenses 2. 9-11 e o desconhecimento da Doutrina nos ciclos pagãos, até mesmo no berço da cultura da época, Grécia) prova que a Divindade de Jesus não surgiu dos meios pagãos. Bem, se o dogma não surgiu dos ciclos judaicos e nem dos pagãos, então à sua procedência é realmente Divina (cf Jo 3. 13), isto quer dizer então que Jesus Cristo é Deus e não foi inventado, nem por judeus, nem por gregos e não houve gênero literário nenhum, aleluia! Jesus Cristo é o Senhor!
      
   Senhores, dizemos que Buda jamais afirmou ser outra coisa além de homem, Maomé não alegou ser mais que profeta, Moisés e Confúcio foram meros mortais, e Jesus Cristo? Ele afirmou ser Deus, recebeu adoração, perdoou pecados e ressuscitou dos mortos. Se Jesus não fosse Deus, seria ridicularizado, pois estaríamos adorando um homem mortal com atributos divinos (que paradoxo!), isto é dizer que Jesus é igual aos demais, que todos sabem não é verdade, e isto é provado pela Teologia, História, Ciência e todas as demais áreas conhecidas, tudo porque Jesus tem uma particularidade dos demais: Jesus é Deus.


PROVAS DA DIVINDADE

1ª Prova: Profecia

Séculos antes da Vinda de Jesus, tinham os judeus em suas Escrituras, uma série de Vaticínios concretos de característica específica, concernentes ao Messias que eles agradavam-no Legado Divino, o Filho de Deus.       Durante 11 séculos, foram profetizadas as peculiaridades de Jesus Cristo, uma através de profeta, as demais pelos outros.            
Cinco séculos antes da sua vinda, terminada, se encontrava a descrição dos traços do Messias.
Ninguém tem direito de duvidar as profecias. Os judeus conservavam para nós os Escritos durante 11 séculos consecutivos. Todas essas profecias, feito histórico inegável em ciência, estavam já publicados séculos antes da Vinda do Cristo.
Alguns vaticínios são de um profeta, outros de outro, esses foram escritos num local, aquele em outro, uns versam uma matéria, outros noutra... Cada profeta descreve um traço ou uma circunstância do messias vindouro. Cada profeta o anuncia solenemente.
E todos esses traços fragmentários e separados convergem para um ponto concreto: a pessoa íntegra do messias.
Profecias no período Patriarcal, Judicial real e profético.
Passaremos para os irmãos algumas profecias do A. T. que tiveram o seu fiel cumprimento na Pessoa de Jesus Cristo.

1 – Nascimento da semente da mulher
Profecia: Gn 3. 15 
Cumprimento: Mt 1. 20; Gl 4. 4

2 – Nascido de uma virgem
       Profecia: Is 7. 14
       Cumprimento: Mt 1. 18, 24, 25; Lc 1. 26-35
3 – Filho de Deus
       Profecia: Sl 2. 7
       Cumprimento: Mt 3. 17
4 – Semente de Davi
       Profecia: Gn 12. 2, 3; 22. 18
       Cumprimento: Mt 1. 1; Gl 3. 16
5 – Filho de Isaque e Jacó
       Profecia: Gn 21. 12; 35. 10, 12; núm. 24. 17
       Cumprimento: Lc 3. 23, 24
6 – Tribo de Judá
       Profecia: Gn 49. 10; Mq 5. 2
       Cumprimento: Mt 1. 2; Lc 3. 23-33
7 – Casa de Davi
       Profecia: 2º Sm 7. 12-16; 13. 2-11; Jr 23. 5
       Cumprimento: Mt 1. 2; Lc 3. 23-33
8 – Nascido em Belém
       Profecia: Mq 5. 2
       Cumprimento: Mt 2. 1; Lc 2. 4-7; Jo 7. 42
9 – Será um Profeta, Sacerdote e Rei.
       Profecia: Dt 18. 18; sl 2. 6; 110. 4
       Cumprimento: Mt 21. 11; 27. 37; Hb 5. 5, 6
10 – Juiz
       Profecia: Is 33. 22
       Cumprimento: Jo 5. 30
11 – Deveria entrar em Jerusalém montado num jumento
       Profecia: Zc 9. 9
       Cumprimento: Mt 21. 6-11; Lc 19. 35-37
12 – Sepultado no túmulo Rico
       Profecia: Is 53. 9
       Cumprimento: Mt 27. 57-60
       Desnecessário será citar aqui, as 61 profecias cumpridas rigorosamente, com total exatidão em Jesus. Procure um homem que tenha cumprido em sua vida, quer seja ela morta ou viva, que tenha cumprido apenas cinco profecias acima citada do A. T. Antes de explicarmos o motivo desse estudo, queremos responder algumas objeções levantadas a respeito da profecia:

a)    Jesus cumpriu intencionalmente as profecias
Bem, isto seria aplausível se muitas profecias tivessem sobre o seu controle, tais como: lugar de nascimento (Mq 5. 2); modo de nascimento (Is 7. 14); traição (Sl 41. 9); tipo de morte (Sl 22. 16); sepultamento (Is 53. 9); etc...

b)    Os cumprimentos das profecias em Jesus foram uma coincidência, uma obra do acaso.
Na verdade você poderia ver algumas dessas profecias cumpridas em líderes políticos ou religiosos, contesta os críticos. Até concordo sim, mas todas elas, os 61 vaticínios. Endosso a proposta. Josh Mc’Dowell nos diz que a chance de algum homem ter vivido até o presente e ter cumprido todas as profecias é de 1 a 10 / 17, isto é, um homem em cem quadrilhões. Isto ilustrado é o seguinte: Apanhemos 10/17 (cem quadrilhões) de moedas de prata de um dólar e as coloquemos sobre o Estado do Texas. Elas serão uma camada de 60 centímetros de espessura cobrindo todo o Estado. Agora faça uma marca numa dessas moedas que estão sobre o Estado. Ponha uma venda nos olhos de um homem e diga-lhe que ele pode ir até onde quiser, mas que deve apanhar certa moeda, aquela marcada. Qual a probabilidade de apanhar a moeda certa? (Mais que um Carpinteiro, ed. Bethânia). Mas como tudo isso prova a Divindade de Jesus? Vejam bem, todas essas profecias, predições concretas, proclamadas séculos antes da sua realização vaticínios com abundância de detalhes, cumpridas plenamente, rigorosamente no Messias, Jesus de Nazaré – o Legado Divino. Tais predições jamais poderiam ser fruto da inteligência humana. Quero dizer, que predizer é difícil. O homem arrisca, “vamos ver se dá certo”, mas isto está longe de ser predição precisa, categoricamente afirmada e matematicamente cumprida. Predizer... Que dificuldade! Fenômeno meteorológico, o homem não consegue com antecedência prever furacões, maremotos, etc..., não consegue com exatidão medir dias antes temperaturas, velocidade do vento, a sua direção, etc... Haverá alguém que poderá me dizer o que ocorrerá no dia 20 de agosto de 2015? Quantos milímetros exatamente cairão no pluviômetro nesse dia caso chova? Quão difíceis senhores é predizer... Predizer o futuro com exatidão Pertence unicamente a Deus, só Ele pode dizer o futuro com milênios de antecedência e com a certeza absoluta e determinação precisa e com o cumprimento exato. “Falou Deus, quem não profetizará”, são mais de 60 profecias (concernentes ao Messias), feitas durante 11 séculos, por vários profetas, cumpridas ao pé da letra. Como se explica isto? Deus!  Somente Deus pode ser o autor dos vaticínios. Bem, Deus sendo autor das profecias, então podemos guiar-nos por elas na obtenção da verdade. As profecias se cumpriram rigorosamente em Jesus! E algumas profecias atestavam que Ele era Deus (Sl 2; Is 9. 6; Mq 5. 2). Há um detalhe também em relação aos vaticínios, Jesus certa ocasião disse “Ego Sum Veristas” (Eu Sou a Verdade – Jo 14. 6). Sim Jesus é a Palavra da Verdade que fez os profetas vaticinarem sem nenhuma mescla de erros (cf 1º Pe 1. 11). Palavra? Sim, Jesus é esta palavra. “No princípio era o verbo, palavra” (Jo 1. 1). Agora reparem, antes dos profetas vaticinarem alguma coisa, vinha primeiro sobre eles “a Palavra do Senhor” (cf Ez 3. 16; Jr 40. 1). E era essa palavra que dava total garantia de erro aos profetas, e quem era essa palavra? João responde que era Deus, e isto João falava de Jesus (Jo 1. 14). Só Deus pode prever o futuro e a garantia desse “prever” era a palavra do Senhor, então senhores raciocinam comigo: João fala que essa palavra é Jesus, então essa palavra era o próprio Deus que vinha sobre os profetas e os dirigiam em suas mensagens com 100% de acerto, então Jesus é esse Deus. Jesus Cristo aconselhava aos judeus que verificassem as Escrituras para saberem se ele era o Messias, por quê? Ora, se os profetas vaticinarem com total acerto as suas mensagens, e algumas delas sobre a sua nação (e os judeus sabiam disso muito bem) então as suas profecias sobre o Messias estavam se cumprindo, porque então não verificar para saberem se Jesus era ou não o Messias. Jesus reivindicava sua messianidade e Divindade baseado nas profecias e os judeus criam nas profecias e sabiam que elas vinham de Deus, então era só examinar as Escrituras para saberem se o Messias era Divino, nisto eles se calavam, pois o fato atestava para isto. E, além disto, era o próprio Jesus o autor das profecias o que comprova que mais ainda a sua divindade (Jo 5. 39). Crês nas profecias? Então crês na divindade do Senhor (Jo 1. 45). Outra coisa a mencionar é que se somente Deus pode prever o futuro com 100% de acerto, então Jesus é Deus. Vamos ver algumas profecias de Jesus que teve seu fiel cumprimento.


Profecia

Referência Bíblica

Cumprimento
Paixão, morte e Ressurreição d’Ele mesmo.

Mt 20. 17, 19
Cumpriram-se rigorosamente como todos sabem

Ruína de Jerusalém e Dispersão dos judeus
Mt 24. 1, 2
Lc 19. 43, 44

Profecia cumprida literalmente. Tito cercou no ano 70 d. C a Cidade.



Perseguição



Mt 10. 21-23
Jo 15.18-20
Profecia cumprida. É só lembrar-se de Nero, Adriano, Domiciliano. Leiam também as narrativas em Atos dos Apóstolos.


Propagação do Evangelho


Mt 28. 19, 20
Mc 16. 15
Recordem apenas como essa palavra foi perseguida, mas subsisti até hoje em vários dialetos, línguas e idiomas.




Corazim, Betsaida e Cafarnaum




Mt 11. 20-24
Cumpriu-se notavelmente. Em Cafarnaum hoje é só ruínas, foi destruídas por um terremoto no ano 400 d. C. Betsaida foi destruída para ser construído um palácio para o Rei Albalid I de Damasco. Corazim por certo Foi destruída também no ano 400 d. C por um terremoto
Outras como fome, terremoto, pestilência, guerras.

Mt 24. 6, 7
Cumprem-se literalmente no nosso cotidiano.


       Vejam amigos, profecias cumpridas rigorosamente proferidas pelo Senhor Jesus Cristo. Quem profere três vaticínios e se cumpre? Mas Jesus, que falou no seu próprio nome, profetizou e se cumpriu. Sabe por quê? Porque Jesus Cristo é Deus.

Resumindo
ö   As profecias falam de Jesus, da sua Divindade.
ö   O próprio autor das profecias é Jesus.
ö   O próprio Deus falou que Jesus Cristo é Deus.
ö   Profecias ditas pelo próprio Jesus, que em seu próprio nome vaticinou com perfeita exatidão. E como só Deus pode prever o futuro, então...
Terminamos o nosso primeiro item dizendo que as profecias provam a Divindade de Jesus.


2ª Prova: A História

Estudaremos agora Jesus cristo emoldurado no quadro real da história. Surge Jesus Cristo em plena História, nascido no tempo de Augusto, morto no de Tibério, viveu na mesma época histórica que Filon, o judeu de Alexandria, que Tito Lívio, que Sêneca, que Virgílio. Sua vida pública desenrolou-se inteiramente entre essas figuras históricas. No ano décimo quinto do império de Tibério César, governando Pôncio Pilatos a Judéia sendo Herodes tetrarca da Galileia, ao tempo dos sumo-sacerdotes Anás e Caifás. Mediante a este quadro, Jesus faz sua primeira aparição (Lc 3. 1-2). Não se trata de uma figura lendária, vaga, que se oculta entre as sombras dos tempos pré-históricos e vive em lugares desconhecidos e fantásticos, Jesus Cristo não é um mito como queria Ernest Renan. Eis, senhores, a realidade histórica, concreta em tempo, lugar e obras. A figura de Jesus é viva, tangível, realíssima, não tem como negar. Podemos então estudar a Sua Pessoa com a mesma crítica e rigorosidade histórica com que se pode estudar qualquer problema histórico de qualquer outra disciplina. Vamos analisar.

As fontes Históricas para o Estudo De Jesus Cristo
      
   Amigos, quais as fontes críticas em que podemos estudar esse personagem vivo, histórico? A resposta vem de imediato, o Evangelho.
Evangelho? Esses documentos são dignos de confiança? Veremos: Foi uma febril atividade, que com ardor empreendeu-se o estudo crítico histórico dos Evangelhos. Como foram analisados e esmiuçados nestes últimos 50 anos com todo esse rigor e escrúpulo que são próprios da Ciência através de todos esses métodos usados na elucidação da autenticidade histórica de um documento. Passo para os senhores resultados de estudiosos racionalistas (com intuito de tentar “desmascarar” o Evangelho) que se dedicaram séculos nas mais altas críticas e nas pormenorizadas investigações. Pelo método das citações descobriram-se várias alegações dos Evangelhos em escritos autênticos anteriores ao ano 150 d. C e inclusive anterior ao ano 100 d. C, vejam senhores citações dos quatro livros sagrados e espantem-se, pouco período de sua formação (o último, o Evangelho de João, junto com o Apocalipse, foram escritos no ano 90 d. C). No fragmento do manuscrito chamado Muratoriano, estudado por Wieseler e Herz, entre outros, é dado como certeza que já em 142 d. C., sob o Papa Pio I, existia o catálogo dos livros canônicos, dentre os quais figuravam os Evangelhos. E o manuscrito chamado Código Sinaitico não é mais que cópia do texto grego dos Evangelhos usado pela Igreja antes de findar o século I.  A lógica impulsionada pelas cargas afetivas anelava que os Evangelhos houvessem sido escrito após o ano 150 d. C, mas a crítica cientificamente serena os encontra copiados em citações antes do ano 100 d. C pelo método das traduções.
Naturalmente, os senhores que leem esta monografia, quer sejam médicos, biólogos ou químico, como sejam operários, vendedores ou domésticos, sabem que se traduz um livro de uma tradução anterior, isto é óbvio. Possuímos traduções, a Vetus Itálica, que é a versão latina dos Evangelhos, e a Peschita, que constitui a sua versão Sírica, foram elaboradas anteriormente a 150 d. C, a primeira, e a segunda em fins do século I. Se as versões (que são traduções do original) são do século I, anterior a 150 d. C., é lógico então que os originais são precedentes ao mesmo, qualquer um a de convir com isto. Pelo método polêmico, veremos já no século II redigiam-se libelos contra os hereges, nos quais se os arguia recorrendo aos Evangelhos o que não deixou de ser uma suposição de sua existência. Supõe, além disso, uma vez que se argumentava com os próprios hereges concediam que já nessa época eles (os hereges) admitiam a autenticidade dos Evangelhos. Pois se assim não fosse, bastaria que os referidos hereges redarguissem que os ensinamentos dos Evangelhos não lhes dizem respeito. Vejam a ciência séria com multiplicidade de argumentos de valor estritamente crítico, conclui pela genuidade dos Evangelhos escritos no Século I pelos autores que neles figuram.
O próprio Renan (1) viu-se compelido a confessar: “Em suma, admito como autênticos os quatro Evangelhos canônicos” (Vida de Jesus, Ernest Renan, pág. 23). 
Harnack (2) escreveu: “O caráter absolutamente único dos Evangelhos é hoje em dia universalmente reconhecido pela crítica”.
Streeter (3) afirma em seus estudos de literatura clássica, que aqueles livros são os que falando de modo crítico, detém a mais privilegiada posição que existe. Repare bem, toda crítica racionalista atestam o valor do Evangelho, sim para os liberais o evangelho é autêntico. E o mais seguro dos críticos de textos do século XIX, Hort, resume suas investigações de 25 anos, e os de seu colega Westcott, com estas frases textuais: “As sete oitavas partes do conteúdo verbal do Novo Testamento não admitem dúvida alguma. A última parte consiste preliminarmente, em modificações na ordem das palavras ou em variantes sem significação. De fato, as variantes que atingem a substância do texto são tão poucas, que podem ser avaliadas em menos da milésima parte do texto”. É de admirar que, entre a quantidade inumerável de códigos versões e cópia dos Evangelhos em todo o orbe, ainda mesmo quanto à materialidade das palavras, não seja objeto de dúvida a concordância de sete oitavas partes do texto e que a parte restante constitua apenas variantes da ordem dessas mesmas palavras. Admira senhores, que através de tantos copistas e em tão variadas línguas, as variantes entre códices e versões do mundo todo não atinjam a mais que a milésima parte do texto Evangélico. Quem poderia exigir tanta precisão e exatidão histórica nas fontes para o estudo de Jesus Cristo?  Convém refletir, sobre a circunstância de não serem de hoje as traduções ou cópias dos Evangelhos. São elas da época dos papiros quando, então, os amanuenses que os redigiam, enviavam os Evangelhos para a Síria, Grécia, Palestina, África. Fácil é avaliar o valor dessa prova, reflexionando como homens de hoje que dispõe de máquinas de impressão que produzem um sem número de cópias exatamente iguais.



1-    Joseph Ernest Renan (1823-1892)
Filósofo semítico francês e historiador da religião. Segundo ele o cristianismo foi baseado em lendas. Foi o principal representante do liberalismo francês. Um dos maiores críticos do cristianismo.

2-     Adolf Harnack (1851-1930)
Teólogo e historiador eclesiástico alemão. É liberal e diz que a Bíblia e os credos são incompreensíveis às pessoas hoje.

3-    Streeter
Um grande crítico Inglês.

       Autênticos e genuínos foram os Evangelhos escritos pela geração em que se desenrolaram os fatos que narram geração essa que poderia ao lê-los recusar seu conteúdo como inexato, mas nunca o fez. Transparentes e simples sem ocultar fraquezas e erros dos apóstolos nem humilhações e ignomínias de Jesus Cristo, assim são os Evangelhos. Redigidos por testemunhas oculares como Mateus, João, Pedro (no qual narrou para Marcos os acontecimentos) e temos também Lucas, que foi um fidelíssimo investigador e crítico relator do que narra. Selados com o testemunho dos tormentos e do martírio sofrido por seus autores, os Evangelhos segundo o estudo mais crítico científico feito através dos anos de investigações por homens alheios a seu ideal religioso, são fontes críticas irrecusáveis que nos colocam com absoluta segurança científica, em contato com a Pessoa e a obra de Jesus Cristo. Ninguém pode duvidar de seu conteúdo, se essa dúvida for prudente e racional, sim porque duvidar imprudentemente e irracionalmente é possível. Creio amigos, que ninguém vai querer proceder imprudentemente e irracionalmente. Os Evangelhos assim como também o N. T. são autênticos. Temos provado sua autenticidade e continuaremos a provar, pois esses documentos que nos baseamos são os que nos falam que Jesus Cristo é Deus. Como saber se um documento é autêntico? Uma obra só será considerada autêntica se estiver dentro destas três condições:
ü  Foi realmente escrita pelo autor a quem é atribuído;
ü  É fiel tanto na narração dos fatos como na descrição de regiões e cidades, e na citação de pessoas que realmente existiram;
ü  O texto atual é uma reprodução do texto original, ou seja, o texto primitivo que chegou até nós sem sofrer alterações no sentido do seu conteúdo.
A autenticidade de um documento histórico é de fundamental importância para crermos ou não na veracidade de seu conteúdo ou de sua mensagem. Os documentos que provam que Jesus Cristo é Deus são autênticos. Para continuarmos a prova a autenticidade dos documentos, invocaremos alguns testemunhos:

A)- Papias (60 – 140 d. C.)
       Papias, Bispo de Hierápolis, Frígia, País da Ásia antiga. Escreveu uma obra intitulada “Interpretações dos oráculos do Senhor”, nesta obra ele fala que Mateus escreveu com ordenamento em hebraico, os discursos do Senhor e cada um procuravam traduzi-lo como podia. Isto é de grande valia, pois fala do Evangelho de Mateus, que hoje sabemos foi escrito no ano 85 d. C (alguns afirmam 90), 50 ou 60 anos depois da ascensão do senhor, cujos fatos ainda estavam acesos nas memórias dos que presenciaram os acontecimentos, é de conhecimento também que o Evangelho foi escrito na Palestina e em hebraico ou aramaico, sendo depois traduzido para o grego. Papias testemunhou também sobre o Evangelho de Marcos. Isto também dizia o presbítero (João): Marcos interprete de Pedro, escreveu exatamente, porém ordenadamente, tudo o que conservava na memória acerca das palavras e ações do Senhor. Pois não tinha ele próprio nem ouvido nem acompanhado pessoalmente o Senhor. Mas, como disse, mais tarde foi companheiro de Pedro, o qual pregava o Evangelho para utilidade dos ouvintes, não para tecer uma história dos discursos do senhor. Por esse motivo, não incorreu Marcos em nenhuma falha escrevendo alguma coisa conforme as lembranças. Por que uma só coisa deseja: Não omitir nada do que havia ouvido, nem somar ao seu relato qualquer falsidade. Portanto, segundo a informação de Papisa, Marcos escreveu seu Evangelho no idioma grego, sob o olhar e segundo as instruções de Pedro, no ano 65 ou 70 d. C. Papias também dá testemunho de quatro Evangelhos: “O Evangelho de João, escrito depois do Apocalipse foi publicado e entregue as igrejas pelo próprio João antes de sua morte”. Há alguém que duvide da autenticidade do testemunho de Papias?

b)- Irineu (130-202 d. C.)
      
   A segunda grande testemunha sobre a autenticidade dos Evangelhos nasceu na Ásia Menor, provavelmente em Esmirna. Irineu foi discípulo de Policarpo, que por sua vez, foi discípulo do apóstolo João. O grande discípulo escreveu um livro intitulado Contra as Heresias. Esta obra foi escrita no ano 185 d. C., e com ela o Pastor tentou combater todas as heresias surgidas desde o tempo dos apóstolos até os seus dias. Nesta obra, Irineu cita tantas vezes o Evangelho que através dessas citações poderíamos perfeitamente reconstituí-lo completamente. Além de citar os nomes dos quatro Evangelistas, ele afirma que a Igreja reconhece a autenticidade dos quatro Evangelhos, e esta autenticidade já no seu tempo estava firmemente estabelecida entre os irmãos. Eis o que ele escreveu no citado livro: “Mateus, entre os hebreus e na língua deles, publicou um Evangelho, Marcos discípulo e interprete de Pedro, transmitiu-nos também por escrito a pregação de Pedro, Lucas, companheiro de Paulo, redigiu num livro o Evangelho pregado por Paulo, depois João, discípulo do Senhor, que se reclinara sobre o seu peito, publicou também seu evangelho enquanto residia em Éfeso, na Ásia” (Contra as Heresias, 1 Livro III capítulo 1).

c)- Justino, o Mártir (100-163 d. C.).
      
   Nascido em Naplona, Samaria, converteu-se em 130 d. C. em 150 – 155 d. C escreveu o diálogo com o Judeu Trifão e duas Apologias do Cristianismo. Tanto no Diálogo como nas Apologias, Justino fala dos “Comentários dos Apóstolos, chamados Evangelhos”, diz que os Evangelhos tinham por autores” Apóstolos e Discípulos”, ou seja, dois Apóstolos (Mateus e João) e dois Discípulos (Marcos e Lucas). Justino afirma também que os Evangelhos eram lidos publicamente aos domingos, quando os fiéis se reuniam.


d)- Clemente de Alexandria (150 – 215 d. C.)
      
   Tito Flávio Clemente nasceu provavelmente na Cidade de Atenas, mas viveu a maior parte de Alexandria, onde se converteu. Clemente nos diz que primeiramente foram escritos os que contêm a série da genealogia do Senhor. O Evangelho de Marcos foi escrito na seguinte ocasião: Havendo Pedro pregado publicamente a Palavra de Deus e inspiração pelo Espírito Santo, muitos dos ouvintes exortaram a Marcos (já que há muito tempo ele seguia a Pedro e retinha na memória as palavras deste) a que escrevesse o que havia pregado Pedro. Consequentemente Marcos escreveu o Evangelho e o entregou aos que o pediam.

E)- Tertuliano (160 – 223 d. C.)
      
   Foi o maior defensor do cristianismo. Nasceu em Catargo, se formou em Direito e se converteu ao testemunhar o heroísmo dos mártires cristãos. Passou a escrever em defesa da fé cristã. No seu livro Contra Márcio, ele afirma que só existem quatro Evangelhos reconhecidos pela Igreja apostólica, cita os nomes dos quatro Evangelista e assegura que esses Evangelhos estão em uso na Igreja desde o tempo dos Apóstolos. Eis um trecho do seu importante testemunho: “Sustentamos que o instrumento evangélico tem por autores os Apóstolos... Ou se os autores são discípulos dos Apóstolos, não puderam escrever sozinhos, mas com os apóstolos e segundo os apóstolos... Entre as Igrejas fundadas pelos Apóstolos, bem como em todas as Igrejas unidas a elas, o Evangelho de Lucas se manteve desde a publicação tal qual o defendemos hoje... As Igrejas apostólicas cobrem também com a sua autoridade e patrocínio dos demais Evangelhos que por intermédio das mesmas chegaram a nossas mãos... Refiro-me aos de João e de Mateus, e também ao de Marcos, embora este último seja atribuído a Pedro, de quem Marcos era o interprete, como é atribuído a Paulo a narração de Lucas... O fato é constante, todos os Evangelhos se encontravam nas Igrejas daqueles tempos”.

f)- Orígenes (184 – 254 d. C)
      
   Viveu em Alexandria, escreveu muitos comentários às Sagradas Escrituras e várias apologias do cristianismo, o mais famoso é Contra Celso. Vejamos o que diz Orígenes. Do mesmo modo temos sabido por tradição acerca dos quatros Evangelhos, o único que sem discursão são admitidos em toda Igreja de Deus que está sob o céu, a saber: Que o primeiro Evangelho foi escrito por Mateus, primeiramente publicano, mas logo depois apóstolo de Jesus Cristo, e o publicou escrito em hebraico para os judeus convertidos a fé. Temos recebido que o segundo Evangelho foi de Marcos, escrito segundo aquilo que Pedro havia pregado. E por isso Pedro o reconhece como seu filho na epístola canônica, com estas palavras: ... como igualmente meu filho Marcos (1º Pe 5. 13b)”. O terceiro Evangelho é de Lucas, escrito em favor dos gentios e recomendado por Paulo. O último Evangelho é de João”. Se os Evangelhos não fossem autênticos qualquer um desses que viveram pouco depois dos fatos ocorridos poderiam rejeitá-los publicamente, por que não fizeram? Pelo contrário testemunharam a fidelidade e a confiabilidade dos escritos Neotestamentário, confirmando a sua autenticidade.
       Senhores, vimos à fonte histórica para o estudo de Jesus e temos visto que elas são fidedignas, autenticas e genuínas, vimos à veracidade de seu conteúdo e também os testemunhos externos de homens que viveram pouco depois dos Evangelhos serem escritos. Foram descobertos em nosso século alguns papiros, o de Jonh Ryland, que data de 130 d. C. de Chester Beatty, de 155 d. C; Bodmer, ano 200, esses papiros cerrou o lapso de tempo que havia entre os dias de Cristo e os manuscritos de data posterior, ou seja, os críticos falavam que os documentos que nos apoiamos eram do segundo século, portanto, indigna de crédito, pois é de uma data bem posterior aos acontecimentos, mas com as descobertas dos manuscritos eles se calaram das acusações. Millan Burrows, da Universidade de Yale, diz: “Outro resultado da comparação do novo Testamento grego com a linguagem dos papiros (descoberta) é um aumento de confiança com a relação à fidelidade da transmissão do texto do Novo Testamento. Descobertas como estas têm aumentado à confiança dos eruditos na autenticidade bíblica (mais que um carpinteiro, Josh Mc Dowell, Editora Betânia, pág. 42, 43). Os apóstolos e discípulos escreveram tudo que viram e ouviram de seu mestre, Jesus (exceto Lucas que fez um exame rigoroso dos fatos e Marcos, mas no caso este, ele escreveu a pregação de Pedro, que por sua vez viu e ouviu o que Jesus fez). Era costume na religião judaica que os alunos memorizassem os ensinos de seu mestre. O bom aluno era como uma “cisterna internamente revestida que não desperdiça uma gota sequer” (Targum de Mishna Abot 2. 8). Portanto, não há dúvidas dos escritos dos apóstolos e discípulos. As pessoas não acreditam nos Evangelhos e no Novo Testamento, por acharem ser uma obra do passado que a cópia mais antiga data do segundo século (o que é mentira) e que os números de cópias são pouquíssimos (o que também é mentira), mas tais pessoas acreditam na Ilíada de Homero, que tem menos cópias e o intervalo é bem maior do original, é incrível isso.
Obra
Data
Cópia mais antiga
Intervalo
Nº de Cópias
Ilíada (Homero)
900 a. C.
400 a. C.
500 anos
643
Novo Testamento
40-100 d. C.
125 d. C.
25 anos
24.000

Para finalizarmos, eu quero falar do poço de Betesda, que serviu de muita crítica para os céticos, pois o mesmo só se encontra registrado no Evangelho se encontrava, pois agora pode ser localizado com uma boa dose de certeza, na zona nordeste da Cidade Velha (área denominada Bezeta ou Novo Gramado), no primeiro século a. D., onde em 1888 durante escavações próximas à Igreja de Sant’ana, descobriram-se vestígios desse poço. Creio ser desnecessário estendermos mais, visto que ficou comprovado a autenticidade, a genuidade, a fidelidade e a confiabilidade dos Evangelhos e também de todo o Novo Testamento. Tendo comprovado a autenticidade dos referidos documentos, e vendo nele uma verdadeira fonte de historicidade (os Evangelhos e o Novo Testamento não é nenhuma invencionice e nem conto da “garrochinha”), vejamos nesses documentos, nessas fontes, quem é Jesus Cristo.
      
   Jesus Cristo manifestou-se com insuperável claridade, dizendo categoricamente quem é o legado Divino, o filho de Deus. Em Jesus Cristo se cumpriram todas as profecias ficando designado quem era, agora, porém, não são os profetas, senão Ele mesmo que se manifesta e se revela a humanidade. O fato central histórico na vida de Jesus Cristo é a sua afirmação categórica repetida privativamente em público e diante do tribunal de que era Ele o Filho de Deus. Crês no Filho de Deus? Perguntou Jesus ao cego que acabara de dar a visão. “Ele respondeu:” Quem é Senhor, para que cria Nele? E tornou Jesus: “Viste-o e é Este mesmo que fala contigo” (Jo 9. 36, 37). Certa ocasião uma mulher samaritana conversando com Jesus, falou-lhe: “Sei que virá o Messias, a quem chamam Cristo, quando Ele vier, tudo nos ensinará”. Redarguiu Jesus solenemente: “Sou Eu mesmo que está falando contigo” (Jo 4. 25, 26). Vejam o Filho de Deus não faz distinção de almas, se revela aos samaritanos que não se relacionavam com os judeus, mas levaram e conservaram a profecia. Uma confissão de Jesus em público, e por sinal um público monoteísta ao extremo como os judeus, “o Pai e Eu somos um” e compreenderam tão bem os que ouviam que quiseram apedrejá-lo.
Que diálogo!
- “Tenho-vos mostrado muitas obras boas, por qual dessas obras me apedrejais?”.
- “Não é por causa de nenhuma obra boa que te apedrejamos, mas pela blasfêmia e porque sendo tu um simples homem, te fazes Deus” (Jo 10. 30-33).
Vejam o mesmo episódio em Jo 5. 18, o sumo sacerdote Anás pergunta a Jesus se Ele era realmente o Cristo, o Filho de Deus Bendito, no qual Ele responde: Eu Sou! (Mc 14. 60-62). Em Jo 10. 30-33; Jo 5. 18; Mc 14. 60-62 temos três passagens que nos falam claramente da Divindade de Jesus, por que não creem? Pois os judeus entenderam muito bem o que Jesus estava dizendo. Precisamente por essa razão Jesus foi condenado, o que seria loucura, se realmente Ele não fosse Deus, pois qual homem que morreria por dizer alguma coisa que na verdade não era? Nós temos uma lei e segunda ela, deves morrer, porque te fizeste Filho de Deus (Jo 19. 7). Bem decisiva é, ante a história e reiterada afirmação de Jesus Cristo, de que Ele é o Filho de Deus e tão históricas quanto essas afirmações, são as provas que Jesus usou para demonstra-la. “Se em mim não quereis acreditar, credes em minhas obras (Jo 10. 38)”. As obras de Jesus, realíssimas, inconfundíveis, infalsificáveis. Não são próprio do homem razoável crer sem provas, provas tangíveis querem para solidificar sua crença, isto é bom e daremos, pois magnifico nas provas é Jesus Cristo. Os Evangelhos nos fornecem 41 provas incontestáveis. Vejamos algumas.
®    Em certa ocasião, Jesus com apenas cinco pães e dois peixes alimentou cinco mil homens, fora mulheres e crianças e ainda sobejou (Mt 14. 13-21). Que milagre! Que prova! Com cinco pães e dois peixinhos, Jesus fez uma oração e alimentou tamanha multidão. Contestar? Conseguem? Duvidar da veracidade da narração do Evangelista? Já provamos a credibilidade dos documentos, então temos que crer e aceitar as provas da Divindade de Jesus. Alguma objeção? Se não creres em Jesus, creres então nas suas obras.
®    Trilhava Jesus a caminho de Jerusalém e d’Ele se aproxima dez leprosos (o temido bacilo de Hansen e os módulos cancerosos e a degeneração dos tecidos, que atualmente não há cura, o tratamento que talvez obtenha uma cura condicional e certa remissão é o “azeite de Chaulmogra”, que é prolongadíssimo e infelizmente não eficaz). Eis que vem Jesus Cristo e se aproxima os dez leprosos, aqueles que não podiam apresentar-se em público, mas que tiveram coragem para aproximar-se do Mestre, com essa confiança que somente Jesus Cristo inspirava. Chega o leproso ocultando as chagas em sua carne e uma vez diante d’Ele, lhe diz: “Senhor, se queres poderás limpar-me” (Mt 8. 2, 3). Responde Jesus: “Quero! Sê limpo!” E no mesmo instante aquela carne podre tornou-se limpa, sadia como corpo de recém-nascido. Haverá quem queira arriscar-se ao ridículo afirmando que a lepra tem curável assim por uma simples ordem? Então aquele homem provou por suas palavras, por sua obra ser Deus. Qual a prova certa para determinar a morte real de alguém, distinguindo da aparente? Putrefação! Sim, amigos, amigos, onde há putrefação não existe vida, Célula putrefata, célula morta, o putrefato não vive. Protoplasma desintegrado, núcleo desintegrado, estado coloidal transformado em estado de gel, morte. Em ciência tal é indiscutível: putrefação, morte!
Muito bem, existia em Betânia um homem que estava gravemente enfermo, chamava-se Lázaro, suas irmãs mandaram contar a Jesus, mas Esse só chegou quatro dias após o seu sepultamento (Jo 11. 1-54). Disseram a Jesus: “Se estivesse aqui, meu irmão não teria morrido”, seria o mesmo que: “Por que deixaste morrer?” Deixou-o morrer, para bem selar a prova de sua Divindade. Jesus manda retirar a pedra do sepulcro, Marta replica dizendo que já cheira mal, pois é de quatro dias. Mas Jesus com o poder que lhe é peculiar, erguer os olhos aos céus e exclama: “Pai... para que todos creiam que Tu me enviaste”, e com esta oração, cônscio de si, clama a viva voz: “Lázaro, vem para fora!” Eis Lázaro vivo, frente aos judeus, inimigos mortais de Jesus em sua maioria. Lázaro vive! É de se perder o juízo, os judeus não podem negar o fato, é por demais palpáveis. O que fazer diante de tantas evidências, negar não podem, só tem duas escolhas, rejeitar e odiar, esse homem como fizeram os judeus que presenciaram o fato ou crer e adorá-lo, o que é lógico e consequente. Qual a vossa escolha.
              
                 Poderíamos nos alongar nas provas, mas para que? Essas são suficientes. Crês pelo menos nas obras de Jesus? Suas obras confirmam a Sua divindade, a história confirma a Sua Divindade, não podemos negar os fatos, não podemos ser incrédulos diante de todas essas provas que apresentamos. Qual o vosso veredito senhores? Alguns não conformados com os fatos, indagam: devemos admitir a historicidade dos Evangelhos? Bem, já falamos disso anteriormente, mas não estão satisfeitos, não querem crer que Jesus Cristo é Deus, querem ciência, querem historicidade, querem provas... negais os fatos porque não se enquadram nas vossas ideias, mas isto não é sério e nem sincero, é algo espantoso principalmente porque já provamos a autenticidade, a historicidade e a credibilidade dos documentos históricos que versam sobre Jesus Cristo). Todo crítico especialista nesta matéria admite as obras de Heródoto e de Tucídides. Pois bem, as obras de Heródoto só foram mencionadas pela primeira vez cem anos após sua morte por Aristóteles, e o primeiro a reconhecer como autênticas as obras de Tucídides foi Cícero, trezentos anos depois do seu desaparecimento (como dissemos anteriormente, o intervalo mais longo do Novo Testamento é de 25 anos. O Novo testamento foi escrito no ano 40-100 d. C. e a cópia mais antiga é de 125 d. C. e mesmo assim não crêem, como são as coisas...).
Senhores, é de grande proveito observar que aqueles que, nos Evangelhos fogem da luz, são os mesmo que admitem sem a menor hesitação, a vida de Buda. Mas, o livro Lalita Vistara, que contém a história de Buda (com seu nascimento pelo qual ao nascer 500 elefantes dobraram o joelho diante dele e as palmeiras bateram palmas e ainda diz que ele nasceu falando) é reconhecido, de olhos fechados por todos os críticos, como do século I a. C., isto é, redigido pelo menos três séculos após a morte de Buda. A questão não é admitir a historicidade dos Evangelhos, mas sim de fobia (do grego Phóbos - horror – aversão, obsessão agressiva, horror doentio por qualquer coisa).
Diz Strauss: (Friedrich David Strauss, 1808-1874, Teólogo Alemão, nasceu em Ludwigsburg, estudou em Tubingen, com o F. C. Bauer, suas maiores invenções são a negação dos milagres nos Evangelhos e dizer que os mesmos estão cheio de mito) não admitimos os Evangelhos, não porque haja razões para isso, mas para não admitir as consequências morais dos mesmos. Zeller apoia: ainda que tivesse a prova máxima de Jesus Cristo, corroborada por argumentos de maior força e mais valor, jamais acreditaríamos nele. Foi o que aconteceu com os judeus, e acontece hoje com os incrédulos e céticos. Veem, tem provas irrefutáveis sobre os fatos, mas não querem crer, nem aceitar que Jesus Cristo é Deus! “Se eu não tivesse vindo e não lhe houvesse falado, não teriam culpa, mas agora não tem desculpas do seu pecado... Se eu não houvesse feito entre eles tais obras, como nenhum outro não teria culpa, mas agora as viram e, contudo, aborreceram-me a mim, e não só a mim, mas também ao meu Pai” (Jo 15. 22-24). A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, e isto se repete ainda hoje, e bem nítido está no Evangelho tudo quanto se refere à Pessoa de Jesus Cristo e as suas obras. Senhores, diante de nós apresentou-se Jesus Cristo com uma realidade histórica baseada em fontes de tal valor crítico que, no parecer de técnicos especialistas que contam com a nos de minuciosa investigação, não existem no estudo da literatura clássica livros que possam historicamente falando, posição mais privilegiada que os Evangelhos. E tais fontes de indiscutível valor, apresentaram-nos a Jesus Cristo através de declarações claras e diáfanas sobre sua Pessoa, e com provas, tanto em número como qualidade, absolutamente convincentes. Esse é Jesus Cristo na História, crês n’Ele? Crês pelo menos nas suas obras? Essas respostas podem ser fatais ou não, pois delas dependem a sua, a minha vida eterna.
“Eu vim para que tenhais vida, e a tenham com abundância” (Jo 10. 10).
“Quem tem o Filho tem a vida, quem não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1 Jo 5. 12).
“Para que todo o que Nele crê tenha a vida eterna” (Jo 3.15, 16).
““... Quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, terá a vida eterna... (Jo 5. 24).

3ª Prova: Os milagres (Lc 7. 22).

       Milagre é a interferência sobrenatural no curso das coisas naturais, e isto só Deus pode fazer. Jesus operou vários milagres que seria impossível ao homem realizar, provando assim, Sua Divindade. Vejamos alguns desses milagres:
1     - Milagres de Cura Física
ö  Lepra (Mt 8. 2-4; Mc 1. 40-45; Lc 5. 12-15; 17. 11-19)
ö  Paralisia (Mt 9. 2-8; Mc 2.3-12; Lc 5. 18-26).
ö  Febre (Mt 8. 14-17; Mc 1. 29-31)
ö  Mão Mirrada (Mt 12. 9-13; Mc 3. 1-6; Lc 6. 6-11).
ö  Surdez e Mudez (Mc 7. 31-37).
ö  Cegueira (Mc 8. 22-25; Mc 10. 46-52; Jo 9)
ö  A orelha restaurada de Malco (Lc 22. 47-51).
ö  Hemorragia (Mt 9. 20-22; Mc 5. 25-34; Lc 8. 43-48).
ö  Hidropsia (Lc 14. 2-4)
2     Milagres no âmbito da natureza
ö  Tempestade acalmada (Mt 8. 23-27; Mc 4. 35-41; Lc 8. 22-25).
ö  Pesca sobrenatural (Lc 5. 1-11; Jo 21. 6).
ö  Multiplicação dos Pães (Mt 14. 15-21; Mc 6. 34-44, Lc 9. 11-17; Jo 6. 1-14; Mt 15. 32-39; Mc 8. 1-9).
ö  Andar sobre as Águas (Mt 14. 22 23; Mc 6. 45-52; Jo 6. 19).
ö  Tirar dinheiro de dentro de um peixe (Mt 17. 24-27).
ö  Figueira seca (Mt 21. 18-22; Mc 11. 12-14).
3     Milagres de Ressurreição
ö  A Filha de Jairo (Mt 9. 18-26; Mc 5. 35-43; Lc 8. 41-56).
ö  O Filho da viúva (Lc 7. 11-15).
ö  Lázaro (Jo 11. 1-44)
ö  A Sua Própria (Mt 12. 38-40; 16. 21; 17. 9).
Cristo demostra sem poder sobre o corpo, a natureza e a vida, a qual só pertence a Deus.

Possibilidade do Milagre
O milagre deve estar contido dentro do conceito de quatro elementos:
- Deve ser um fato sensível, verificável pelos sentidos e através dos meios de pesquisa científica;
- Devem ser superiores as forças da natureza, ou seja, as forças da natureza não podem produzi-lo daquela determinada maneira;
- O milagre deve provir de Deus como causa, ou seja, no seu próprio nome;
- Deve ter um fim religioso.
       Surgi agora uma dúvida: Os milagres são possíveis? E se são possíveis, são ainda conhecidos? Bem, perguntar se os milagres são possíveis hoje, é o mesmo que perguntar se Deus possui poder suficiente para mudar as leis da natureza. É lógico que quem não crê em Deus, automaticamente não acreditará em milagres, mas quem crê, afirmará: “Operando Deus quem impedirá?” Sim, Deus pode se fazer conhecer através de milagres, para ajudar um incrédulo a reconquistar a fé, para consolar uma pobre mãe, trazendo seu filho de volta dos braços da morte (Lc 7. 11-17). O milagre elimina qualquer dúvida, diante da intervenção de Deus, todos podem ver e crer. A respeito dos milagres evangélicos, falamos que:
ü  Trata-se de fatos reais;
ü  São superiores as leis da natureza;
Jesus certa ocasião falou para acreditarmos ao menos nas suas obras (Jo 10. 38), aceitaremos o desafio.
Esses fatos aconteceram como prova da Divindade de Jesus?

  

A REALIDADE DOS MILAGRESDE JESUS
      
   Não é preciso demonstrar que o Evangelho está repleto de milagres, basta abrir qualquer página, ao acaso, ali veremos alguns dos seus 41 milagres. Mas esses fatos (milagres) aconteceram realmente? São reais ou imaginários? A primeira resposta a ser dada é que negar os milagres é negar a historicidade dos Evangelhos, o que já falamos acima. Outra coisa a ser dita é que os próprios inimigos de Jesus atestaram a realidade dos milagres, atribuindo aos demônios (Mt 12. 24). Os judeus também confirmaram os milagres de Jesus (Rabino Eliezer Ben Hyrcanus, 95 a. D; Sanhedrim 43a). O testemunho dos pais apostólicos confirmam os milagres do Cristo (Irineu, Tertuliano, Clemente, etc.). Os milagres de Jesus é uma realidade e não fato fictício, é completamente comprovado pela história (vimos a confiabilidade dos documentos neo testamentários) e pela razão, para assegurar esta veracidade faremos uma comparação entre os milagres de Cristo, Maomé e Buda.

Um Milagre de Cristo
      
   “Partindo Jesus dali, seguiram-no dois cegos que clamavam, dizendo: Tem misericórdia de nós, filho de Davi”. E, tendo Ele entrado em casa, os cegos se aproximaram dele, e Jesus perguntou-lhes: Credes que Eu posso fazer isto? Responderam-lhe: Sim, Senhor. Então lhes tocou os olhos, dizendo; Seja-vos feito segundo a vossa fé, e os olhos se abriram. Jesus ordenou-lhes terminantemente dizendo: Vede que ninguém o saiba. Eles, porém, saíram e divulgaram a sua fama por toda aquela terra (Mt 9. 27-31).

Um Milagre de Maomé
      
“Habib, filho de Malek, em um belo dia, insistiu com o profeta nestes termos: Maomé agora é meio dia”, se desejais que tenhamos créditos em vós, fazei que, de repente anoiteça. Depois, subindo ao Monte Abou Robais, ordenareis à lua que se torne lua cheia. Uma vez lá em cima, mandareis que ela se coloque sobre Kaaba e dê sete voltas em torno à Santa Casa, e depois lhes direis: prostra-te diante de Kaaba. Mandareis a seguir, que ela faça uma profunda reverência. Logo depois deverá a lua gritar, em excelência árabe: que a paz esteja convosco verdadeiro apóstolo de Deus. De maneira a ser compreendida pelos camponeses. Uma vez feita esta reverência, ordenareis que ela em vossas pela manga direita e saia esquerda. Feito isto, deverá dividir-se em suas partes, das quais uma se colocará a leste e a outra a oeste. De um salto súbito, à maneira dos gafanhotos, as duas partes, deverão pular, cada qual para a outra, para novamente formar uma só. Maomé, respondeu: não sou dos que voltam atrás. E realizou o prodígio (citado por Fillion Der Miracles de N. S. Jésus Chist, pág. 127, O problema de Cristo, pág. 99). Ao ler esta narrativa, lembrei-me do meu tempo de infância, aonde via filmes como Ali Babá e os quarenta ladrões, das mil e uma noites de Bagdá.

Um Milagre de Buda
      
Assim, de Boshisttiva, que se aproximava de Boshimanda, desprendia-se um fulgor de tal poder que, por meio dele, todos os males desapareciam, todas as inquietudes eram eliminadas, todas as sensações de vidas más, aniquiladas. Todos os seres que possuíam alguma imperfeição dos sentidos conseguiram de um momento para o outro, a perfeição: os que estavam atacados de alguma doença viram-se livres delas; aqueles que eram vítimas do medo tornaram-se senhores da situação; os que estavam na prisão, viram-se libertados das cadeias; os pobres receberam fortunas os que eram atormentados por algum mal natural; não mais se viu por ele perseguido; os que tinham fome foram saciados; os que sentiam sede sentiram-se desalterados; as mulheres grávidas tiveram partos felizes; os que eram lânguidos e débeis foram dotados de grande vigor e ninguém mais, daquele momento em diante, passou a ter paixão, ódio ou tranquilidade de espírito ou a cólera, ou a concupiscência ou a perversidade ou a inveja ou o ciúme. Nenhum ser, naquele momento, morreu ou encarnou-se num ser inferior. Todos os seres foram naquele momento, impregnados de sentimentos de benevolência, de atenção e solicitudes recíprocas, como aconteceu entre os pais e mães (Lalita Vistara, Cap 19). Continuamos no mundo ridículo do fantástico, do extraordinário. Os milagres de Cristo provam Sua Divindade. “Crês pelo menos em suas obras?” Crês em Jesus Cristo? Varão aprovado por Deus em sinais e prodígios. Nenhum homem faz estas obras se Deus não for com ele. Os céticos tentam buscar argumentos para racionalizar os milagres de Cristo.

Hipótese Racionalista
      
   Uma demonstração da historicidade dos milagres evangélicos nos é fornecida pela impossibilidade de aceitarmos a hipótese dos racionalistas sobre sua origem. Pensam eles que os milagres sejam consequência de sucessivo trabalho de idealização desenvolvido em torno da Pessoa de Jesus. Os apóstolos e os primeiros cristãos, impressionados pela sua figura, tinham visto n’Ele o Messias e, espontânea e involuntariamente, atribuíram-lhe milagres, porque o Messias devia fazê-los. Foi à fé que criou o milagre.

Refutação: Tal opinião, porém, como já ficou demonstrado, é destituída de toda e qualquer espécie de fundamento. Se de fato, Jesus não houvesse feito milagres, se não passasse de um simples pregador religioso, sem nada de especial, como se explicaria o entusiasmo despertado nos discípulos e no povo, capaz de sobreviver a tal falência humana, à sua morte na cruz? A pregação de Jesus não constituía motivo capaz de suscitar excessivos entusiasmos. Ao povo oprimido pela dominação estrangeira, exortava a não resistir ao mal e a amar os inimigos. Proibia o divórcio a quem há séculos o praticava por qualquer motivo; aos que amava a comodidade terrena inculcava a necessidade da abnegação. Evidentemente, tais princípios não eram os mais aconselháveis para disputar entusiasmos. E então, como poderia ser idealizado um homem cuja doutrina encontrava tão pouca ressonância na natureza humana e na fantasia? Mas, se pelo contrário, admitimos os milagres, tudo se torna claro. Jesus proclamou-se Messias e Filho de Deus. Em seus milagres os discípulos e o povo tiveram a prova de sua afirmação de que Deus estava com Ele. Daí, o entusiasmo pela sua pessoa, que a morte na cruz abalou por um instante, sem destruí-lo inteiramente. Por isso, quando no dia de pentecostes, os apóstolos anunciaram ao povo que Jesus tinha ressuscitado e que eles o tinham visto três mil pessoas não hesitaram em crer e se fizeram batizar. A figura do Messias estava ainda vivíssima em sua mente. Além do mais, os mesmos racionalistas foram, pouco a pouco, abandonando sua linha de rigidez, admitiram a realidade histórica das curas, embora continuassem a negar os milagres das ressurreições e os operadores sobre a natureza inorgânica. Com que lógica, porém, não é fácil dizer. Por que acreditar nos evangelistas quando narram a do cego de nascença e deles descrerem quando contam a ressurreição de Lázaro? Existe diferença em sua narração? Claro que não. Então a hipótese racionalista é refutada sem nenhuma argumentação.

Hipótese anti sobrenaturalista
      
   Críticos tentam tirar o efeito do sobrenatural dos milagres tentando lhe dar uma explicação natural dos fatos. Entre eles Hume, Strauss e outros. Por exemplo, os céticos “explicam” o milagre da multiplicação dos pães no seguinte teor: “Jesus pergunta aos discípulos se tinham algo para alimentar a multidão, o qual eles responderam que um menino tinha cinco pães e dois peixinhos, e o que era isso para alimentar uma multidão”? O garotinho ouvindo isto ofereceu seu lanche para dividir, tal gesto comoveu toda multidão que eles abriram seu lanche e ofereceram uns aos outros a sua merenda, aí dizem os incrédulos, “ouvem os milagres da multiplicação dos pães”. Outro fato que dizem é que Jesus não andou por cima das águas coisa nenhuma, o que houve foi que Ele caminhou por cima de algas, e por aí vai...

Refutação: Para quem não acredita na inspiração plenária das Escrituras, a interpretação dos milagres acima satisfaz. Mas como ninguém até hoje pode contradizer as Escrituras, os relatos dos milagres então são verídicos. Houve intervenção divina realmente na travessia do mar vermelho, no machado que flutuou na multiplicação dos pães... Com os céticos, naturalistas e incrédulos explicam por meios naturais as ressurreições dos mortos que a Bíblia narra? Portanto, a hipótese antisobrenaturalista não tem peso nenhum. Os milagres provam a Divindade de Cristo. Assim, as “provas” que apresentamos são mais que suficiente para confirmar a doutrina explicitamente que é a Divindade de Jesus Cristo.

















A PRÉ- EXISTÊNCIA DE CRISTO
      

   Por pré-existência queremos afirmar o que foi outorgado pela Igreja, que o Cristo é Eterno, não teve princípio e não terá fim. O Cristo é atemporal auto existente e para Ele não há passado, presente ou futuro. A doutrina é expressamente bíblica cf. Mq 5. 2; Is 9. 6 (Pai da Eternidade); Jo 1. 1, 14; 8. 58; Cl 1. 16 (certas obras atribuídas a Cristo exigem sua pré-existência); Ex 3. 2 4 (as teofanias exigem uma pré-existência); Jo 14. 8-11; Jo 3. 13; Jo 17. 5; etc... Poderíamos alongar, mas a Hermenêutica nos diz que cinco textos firmam uma doutrina.

A Pré-existência somente em João
      
   Alguns argumentam que a doutrina da pré-existência só é defendida por João, o que estão profundamente enganados. Vemos o ensinamento também em Paulo (2º Co 8. 9; Fp 2. 6 7), na carta aos Hebreus (Hb 1. 8 10), em Pedro (2º Pe 1. 2 3) e no Apocalipse (Ap 1. 12 16-Visão do Cristo Glorificado, o Cristo pré- encarnado). Portanto não procede a acusação.

A pré-existência do Cristo provada pelos seus nomes Divinos
  
   Logos, Filho de Deus, Senhor, Eu Sou, etc... Os nomes divinos atribuídos a Cristo provam a sua pré-existência. Quanto aos nomes divinos dados a Cristo.



JESUS SABIA QUE ERA DEUS?    
  

Hoje a controvérsia cristológica gira em torno da consciência de Jesus Cristo. Sabia Ele que era Deus? Se sabia como sabia? Como se coaduna este saber com a este saber com a natureza humana? Se Jesus Cristo não sabia que era Deus, então estava enganado? Era apenas um instrumento nas mãos de Deus? E os textos bíblicos que atestam a Sua Divindade, merece confiança? Uma “moderna” exegese? Essas perguntas merecem respostas. Vemos que a Pessoa de Jesus é a segunda Pessoa da Trindade, o seu Eu é o Verbo Divino, então é concluímos que Ele sabia que era Deus. Na verdade, como expressou Calvino, sua Divindade estava “oculta” devida sua humanidade. Sua humilhação (Fp 2. 7), por isso sua limitação, mas não deixava de saber que era Deus. Como se coaduna a este saber com sua humanidade, de maneira que não divinizemos a mesma ou dividimos a Pessoa. A resposta vem do dogma do “comunication idiomatum”, que se entende o intercambio mútuo dos atributos divinos e humanos do Verbo encarnado. Esse intercâmbio não é da natureza moral, de modo que se a possam, por exemplo, atribuir à humanidade de Jesus propriedades divinas, assim como se atribuem a esposa aos bens do marido. Foi assim que os nestorianos entenderam a comunicação dos idiomas. Mas, entretanto, o intercâmbio não foi físico, no sentido que as propriedades divinas e humanas se tenham fundido numa unidade, ou no sentido que os atributos divinos do Logos possam, sem mais, ser predicados da natureza humana e vice versa. A humanidade de Jesus foi assumida “In Personam Divinam” (na Pessoa Divina) e não, “In Naturam” (na natureza). O intercâmbio é a transferência das propriedades humanas ao eu personalizante de Logos, a atribuição, portanto, das propriedades quer divinas, quer humanas, ao único sujeito de ambas, ao Logos. As propriedades de ambas as naturezas podem predicar-se só da única pessoa divina que é o sujeito delas, mas não podem ser atribuídas a cada uma delas em particular. Sendo cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, a sua pessoa divina, que sustenta ambas naturezas, podem ser nomeada segundo uma ou outra natureza. Posso falar do Logos, mas também do Filho de Davi. Em ambos os casos eu me refiro sempre a mesma pessoa. Por isso, posso atribuir predicados divinos a mesma pessoa nomeada segundo a sua natureza humana como posso atribuir predicados humanos a mesma pessoa nomeada segundo a sua natureza divina. Por isso, podemos dizer que “O Senhor da Glória foi Crucificado” (1º Co 2. 8), que “Deus deu a sua vida por nós” (1º Jo 3. 16), assim como “ninguém subiu ao céu senão aquele que de lá desceu, o Filho de Deus está no céu” (Jo 3. 13). Mas eu não posso dizer que a natureza divina sofreu. Entretanto, posso afirmar que o logos sofreu. Não posso dizer que a natureza humana é Onipotente, mas posso assegurar que o homem Cristo é onipotente. Só quando uma pessoa é nomeada é que se lhe podem atribuir às propriedades da outra natureza. Só a pessoa é sujeito unitário dos atributos quer divinos, quer humanos. Por essa razão não posso dizer: a humanidade de Jesus é o logos, justamente porque o logos não é essa humanidade, mas somente a possui. Entretanto, posso identificar a pessoa divina com a natureza divina, enquanto entre eles não existe diversidade real. Assim, posso afirmar: O Filho de Deus é a Divindade, mas não posso dizer: O Filho Unigênito é humanidade, devo dizer: O Filho do Unigênito possui a humanidade. A expressão negativa equivoca e que prestam mal entendido, devem ser evitadas nas comunicações dos idiomas. Se digo, por exemplo, que o cristo é impassível, a frase é verdadeira só em parte, isto é, enquanto se refere à natureza divina. Aplicá-la ao verbo encarnado seria incidir na heresia maniqueísta. De tudo quanto dissemos, podemos tirar a seguinte regra: só se podem usar as fórmulas positivas, unindo o concreto, pois no concreto entra sempre a pessoa. Não se pode unir jamais abstrato (por exemplo, a natureza humana de Jesus com a sua natureza divina) pode-se, entretanto, unir o abstrato ao concreto, mas só quando não afirma a natureza humana, mas a divina. Segundo as regras da comunicação dos idiomas, poderemos, portanto, dizer: o homem Cristo é o Filho natural de Deus. Nessa fórmula concreta, de fato, o homem Cristo é o próprio logos designado segundo a sua natureza humana. João afirmou o fato acima na celebre passagem do seu evangelho (Jo 3. 13). Portanto, Jesus sabia que era Deus, estava plenamente cônscio da sua divindade, os textos que afirma esta doutrina são confiadíssimo e neles nós nos alicerçamos, não precisamos de exegese liberal e nem moderna, mas apenas a clareza da mensagem que nos transmite e nos afirma taxativamente: Jesus é Deus!








OBJEÇÕES CONTRA A DIVINDADE DE CRISTO
      
 
 Os céticos, críticos, teólogos liberais e outros, nunca pouparam esforços para negarem a Divindade de Jesus Cristo, nem que para isso usem textos da própria Bíblia. Os céticos e os críticos falam que Jesus não poderia ser Deus, pois agiu como qualquer homem indignado, irado e nem sequer medindo as suas palavras, cheias de ódio.

Réplica: Como sempre os céticos estão errados. O temperamento de Jesus, em primeiro lugar confirma o dogma da Sua humanidade, em segundo lugar, em todas essas ocasiões, Jesus deu preeminência ao Reino de Deus, em fazer a vontade do Pai e a dedicação da pregação do Evangelho, que é muito mais importante. E se Jesus não era Deus por causa da Sua “irritabilidade”, por causa do seu zelo pelas coisas santas, então nem o próprio Deus é Deus. Pois o que dizer de suas ações “cheias de ódio” constantemente relatado no Antigo Testamento?

   Por tudo que foi dito, não resta nenhuma dúvida. JESUS CRISTO É DEUS!

  

CONCLUSÃO


  Em meio a tanto liberalismo teológico no qual não se crê mais que Jesus é Deus, elaboro esta monografia para afirmar esta verdade bíblica, tão contestada, mas amplamente abalizada, como foi exposto acima. Este é o meu pensamento.





BIBLIOGRAFIA


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* BERKOUWER, G.C. A Pessoa de Cristo, tradução de A. Zimmermann Ed. JUERP / ASTE, 1983.

* DREYFUS, François, Jesus Sabia que Era Deus? Tradução José Nogueira Machado. Ed. Loyola, 1987.

* DUQUOC, Christian, Cristologia: Ensaio Dogmático, o homem Jesus, Tradução de Atico Fassini, Ed. Loyola, 1977.

*LALLI, Sabatini, O Logos Eterno, Ed. Confederação Evangélica do Brasil, 1960.

* TEIXEIRA, Alfredo Borges, Dogmática Evangélica, Ed. Pendão, 1958.

*ADAM, Karl, O Cristo da Fé, Ed. Quadrante, 1956.

* BARCLAY, Willian, Quem é Jesus? Imprensa Metodista, 1972.

* LABURU, José de A. Jesus Cristo é Deus? Ed. Loyola, 1974.
      

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