A Reforma na Suíça, Escandinávia,
França, Paíse Baixos, Inglaterra e Escócia.

Suíça A
Reforma na Suíça foi realizada por dispositivos legais estabelecidos por
governos locais democraticamente eleitos. Três tipos da Teologia da Reforma se
desenvolveram nos territórios suíços: Os cantões do Norte, de fala alemã,
liderados por Zurique, seguiram as
convicções de Zuínglio. Os de língua francesa do Sul, liderados por
Genebra, seguiram as convicções de Calvino. E os radicais da Reforma conhecidos
como anabatistas, formaram o movimento, liderado por Menno Simons. A Reforma
Suíça começou com Ulrico Zupinglio (1484-1531) pertencente a primeira geração
de reformadores. Seu pai era fazendeiro e Juiz de Wildhaus no qual lhe
permitiu uma boa educação para o
sacerdócio. Estudou na Universidade de
Viena (1502) e na Universidade de Basiléia, onde colou grau em Barachel em
Artes (1504), vindo depois concluir o Mestrado em 1506. Erasmo era seu ídolo, e as ciências humanas, seu maior interesse, pouco
lhe interessava a Teologia. Em 1506 a 1516, Zuínglio serviu ao papado como
sacerdote de paróquia e capelão. Era fervoroso patriota suíço. Glarus foi sua
primeira paróquia. Ensinava Paulo à luz da Filosofia platônica e o Sermão do
Monte com inclinações humanistas do aspecto ético. O estudo de Erasmo o afastou
da Teologia Escolástica e o levou a Bíblia. Entre 1516 e 1518, serviu como Pastor em
Einsielden, então começou a se opor a alguns dos abusos do Sistema Romano de
indulgências e da imagem da virgem Maria, ridicularizando à moda de Erasmo.
Quando o Novo Testamento grego de Erasmo veio à luz em 1516, Zuínglio copiou as
cartas de Paulo para guardar. Uma epidemia de peste bubônica em 1519 e o contato com as ideias luteranas
levaram-no a uma experiência de conversão. Ele levantou a bandeira da Reforma quando abalou o sistema
financeiro da Igreja Católica, se opondo à venda de indulgências. Por essa
época, estranhamente se casou ás escondidas com uma viúva, Anna Reinhard, em
1522, só em 1524, legitimou publicamente a união. Devido a Christopher
Froschauer dá de comer salsicha em plena quaresma aos seus funcionários,
citando Zuínglio e a autoridade da Bíblia, as autoridades católicas promoveram
um debate público, Johann Faber X, Zuínglio, logo depois então as autoridades
civis escolheriam a fé da cidade. Antes do debate em 1523, Zuínglio preparou os
67 artigos, em que insistia na salvação pela fé, na única autoridade para fé e conduta, que é a Bíblia, na Supremacia
de Cristo na igreja e no direito dos sacerdotes ao casamento. Condenavam-se
também, as práticas romanas não aprovadas pela Bíblia. O conselho da Cidade
decidiu-se pela vitória de Zuínglio, e suas ideias ganharam logo condição de
legalidade. As taxas de batismo e funeral foram abolidas, monges e freiras
receberam permissão para se casarem, o uso de imagem e relíquias foi proibido.
Em 1525, a Reforma se completou em Zurique com a supressão da missa. O ensino
de Zuínglio de que a última palavra pertence à comunidade cristã, que exercia
sua autoridade através de um governo eleito que desenvolveria sua ação com base
na autoridade da Bíblia frutificou na Reforma Suíça, nela, Igreja e Estado
estavam unidos teocraticamente. Berna foi conquistada para Reforma através de
um debate ao de Zurique. Zuínglio participou com dez teses, e como resultado o
conselho da cidade decidiu em 1528 a aceitação dos princípios da Reforma. Em
1529, a missa foi abolida em Basiléia pela influência de um amigo íntimo de
Zuínglio, de nome Ecolampádio. A aceitação dos princípios de Zuínglio por
vários cantões tornou-se necessária alguma forma de organização religiosa, e em
1527 um sínodo das Igrejas Evangélicas Suíças foi formado. A Bíblia foi traduzida para a língua do povo.
Em 1529, irrompeu uma guerra entre protestantes e católicos, os dois grupos fizeram u a trégua em Cappel,
pelo qual a maioria dos cidadãos de cada cantão escolheria sua religião,
garantindo tolerância aos protestantes dos cantões papais e vice versa. Quando
Zuínglio tentou conquistar Genebra para sua causa, houve outra guerra, e nesta,
ele foi morto quando servia como capelão junto aos seus soldados. Assim a Suíça
recebeu os fundamentos da fé reformada. A Igreja nunca esquecerá Zuínglio,
homem erudito, democrático, sincero e corajoso.
Zuínglio pregava que a Bíblia é autoridade absoluta em questão de fé e
moral, cria também na predestinação incondicional para a salvação, ele entendia
que a fé era o aspecto essencial do sacramento, pregava que a Ceia do Senhor era uma “comemoração” e não
uma “repetição” da expiação, ensinava que o pecado original era uma doença
moral, não entendia como culpa, as crianças portanto poderiam ser salvas por
Cristo sem o batismo. Estes eram seus pontos de vista e sob estes pontos
conduziu a Reforma na Suíça.

Escandinávia Nós já falamos acima, pois
os Países que fazem parte da
Escandinávia são: Dinamarca, Noruega, Suécia,
Islândia e Finlândia. Estes Países se tornaram luteranos.

França A
Reforma na França se deu no século XVI, humanistas franceses eram adeptos das
ideias religiosas protestantes e entusiastas estudantes das Escrituras. Porém,
quando os livros de Lutero começaram a circular na França, a perseguição caiu
sobre qualquer manifestação reformista. O Rei Francisco I, em 1538, decidiu
mover forte e incessante campanha contra o ensino da Reforma. Coube então a
tarefa de liderar o movimento, um dos grandes nomes da Reforma protestantes: Calvino
(que dirigiu o movimento por cartas e enviando jovens pastores de Genebra).
John Calvino (1509-1564) nasceu em Noyon, na Picardia, no Norte da França,
estudou na Universidade de Paris alcançando o mestrado em artes em 1528, logo
depois seu pai a mandou para a Universidade de Orleans para estudar Direito,
dali ele se transferiu para a Universidade de Bourges em 1529 e recebeu o
diploma de Barachel emm 1532. Em 1533, Calvino se converteu abraçando as ideias
reformistas, em 1534 foi obrigado abandonar a França, por ter colaborado com
Nicholas Cop, Reitor da Universidade de Paris, que exigia uma reforma bíblica,
seguiu então para Basiléia.
Em
Basiléia, terminou sua maior obra, As institutas da Religião Cristã,
dedicado a Francisco I, da França, numa tentativa de defender os protestantes
da França. Em 1536, Calvino foi “obrigado a entrar no jogo”, Guillaume Farel
(1489-1565), que se formou na Universidade Francesa e estabeleceu a Reforma em
Genebra, pediu ajuda a Calvino, este recusou, mas Farel disse se não ajudasse
Deus o amaldiçoaria tomado de temor Calvino ajudou Farel, deste dia em diante
trabalharam juntos. Os dois elaboraram um catecismo e uma pequena declaração de
fé. Entre 1538 e 1541, Calvino pastoreou refugiados franceses em Estrasburgo,
em 1549 voltou para Genebra. Calvino então lidera tanto os protestantes de
Genebra como os franceses. Em 1555 e 1556 foram mandados para França 150
pastores formados em Genebra (falado acima), neste interim os valdenses
abraçaram o calvinismo, estimassem que no período de Henrique II (1547-1559)
havia cerca de 400.000 protestantes, em 1560, os protestantes franceses foram
chamados de Huguenotes, nome de tradução incerta, mas passou a ser uma
designação honorífica. Em 1564, Calvino morreu, seu frágil organismo não
resistiu aos árduos combates pela causa do Evangelho. Teodoro Beza (1519-1605),
outro reformador, Reitor da Academia de Genebra, assumiu a liderança no lugar
de Calvino. Mas voltemos à Reforma na França. Apesar do sangue, a Reforma
espalhou-se por toda França, em 1559 foi organizada uma Igreja protestante
nacional (não podemos nos esquecer também de Jacques Lefevre que em 1512 pregou
e escreveu sobre a justificação pela fé em solo francês). A guerra rebentou em
1562, sendo os huguenotes dirigidos pelo almirante Coligny e o Príncipe Conde,
ambos lutavam contra a rainha regente, Catarina de Médici. O partido
católico-romano estava decidido a lançar mão de todas as crueldades, como de
fato o fez. Era dirigido pelos jesuítas e pelo Rei Filipe II da Espanha. O
espírito partido do católico-romano manifestou no horrível massacre da fatídica
noite de São Bartolomeu em 24 de agosto de 1572, no qual se estima que cerca de
100.000 huguenotes foram mortos cruelmente, fazendo com que o Rio Sena corresse
vermelho. Num certo período de paz, muitos huguenotes dentre os nobres
reuniram-se em Paris para assistir o casamento de um dos seus líderes, Henrique
de Navarra, foi nesta noite que a
megera Catarina de Médicis ordenou o massacre, como falamos acima, morrendo
inclusive o Almirante Coligny. Muitos outros massacres foram ordenados, mas os
huguenotes resistiram. O papa
congratulou a rainha por estes atos de carnificina, mas apesar desses horríveis
golpes, os protestantes se reabilitaram e continuaram a luta até 1598, quando
a guerra terminou com o célebre Edito de Nantes que concedeu ao protestantismo
tolerância. Enfim, feito a Reforma da França, era a vitória dos valdenses e dos
huguenotes em geral.

Países
Baixos -
Os Países Baixos como Holanda e Bélgica foram
os territórios herdados por Carlos V, que era hostil a Reforma. Quando as
ideias luteranas começaram a difundir, Carlos V estabeleceu a inquisição,
queimando logo de “cara” dois protestantes à fogueira em 1523. O protestantismo
sobreviveu, mesmo sendo perseguido por mais de 30 anos por Carlos V. A
influência de Calvino tornou-se dominante por meio da obra dos missionários
reformadores vindo da França e Genebra. Carlos V morre e seu filho Filipe II
reina, na Espanha e nos Países Baixos. Sua índole era pior do que seu pai, de
uma crueldade incomparável que os povos das províncias já estavam se
revoltando, isto por causa também de Filipe levar toda riqueza dos Países
Baixos para a Espanha. Nem todos estes patriotas eram protestantes, porém a
maioria era. Desse modo, a causa protestante nos Países Baixos tornou-se como a
causa da liberdade nacional. Esses heróis morreram pela sua fé, perseguido por
Filipe II, mas morreram também pela liberdade do seu país. O líder desse
partido patriótico era Guilherme, o Taciturno, Príncipe de Orange, apesar de
ser alemão, foi um dos mais nobres amigos dos Países Baixos. Ao descobrir que
Filipe II estava convocando tropas para esmagar qualquer resistência ao governo
partiu para a guerra. Guilherme se converteu do catolicismo ao conhecer a
verdade evangélica e dedicou-se muito ao
estudo da Bíblia. Um dos grandes líderes de sua época. Em 1567, a Armada
Espanhola chegou aos Países Baixos dirigidos por aquele monstro de crueldade
que foi o Duque de Alba. A carnificina que este demônio católico promoveu,
enfraqueceu de modo irreparável a causa da Reforma no Sul e no Oeste do País.
No ano seguinte, Guilherme, o taciturno, começou a guerra da libertação. No
início da guerra, ele compreendeu que sua causa não triunfaria no Sul dos
Países Baixos, onde a espinha dorsal da resistência contra a Espanha tinha sido
quebrada pelo aniquilamento da população protestante. Essas províncias do Sul
vieram se construir na moderna Bélgica, país católico-romano. Mas os
protestantes do Norte não lhe deram
descanso, e com eles Guilherme alcançou seu objetivo. O momento decisivo da
guerra foi quando o terrível cerco de Leyden foi quebrado pelo rompimento dos
diques o que permitiu a invasão do mar e dos navios de batalha dos marinheiros
holandeses que atacavam as muralhas e as defesas inimigas. Em 1548, Guilherme
morre pelas mãos de um assassino, mas seu exemplo inspirou o povo “a sustentar
a boa causa com o auxílio de Deus, sem poupança de ouro ou de sangue”. Essa
nobre causa teve sua vitória final em 1609. Assim surgiu a poderosa nação
protestante da Holanda. Sua Igreja nacional foi organizada, mesmo
durante a guerra, com uma confissão de fé e uma forma de governo que seguia o
ensino de Calvino. Dessa Igreja procedeu a Igreja Reformada dos estados Unidos, às vezes
conhecida como Igreja Reformada da Holanda. O exemplo de Guilherme
estabeleceu à Reforma nos Países Baixos e por causa da fé deste grande homem de
Deus a reforma se estendeu por toda Inglaterra e América.

Inglaterra O
movimento da reforma na Inglaterra passou por vários períodos de avanço e
retrocesso, em razão das relações políticas das diferentes atitudes dos
soberanos e do espírito conservador natural dos ingleses. A reforma iniciou-se
no reinado de Henrique VIII, com um grupo de estudantes de literatura clássica
e da Bíblia, alguns dos quais, como Sir Thomas More, recuaram e continuaram
católicos, enquanto outros avançaram corajosamente para a fé protestante. Um
dos líderes da Reforma na Inglaterra foi John Tyndale, que traduziu o Novo
testamento na língua-mãe, a primeira versão em inglês depois da invenção da
imprensa, essa tradução (com duas edições de três mil cada), mais do que
qualquer outra, modelou todas as traduções a partir daí. Tyndale foi
martirizado em Antuérpia (perto de Bruxelas) no ano de 1536. Outro líder da
Reforma foi Thomas Cranmer, arcebispo de Cantuária. Cranmer, após ajudar de
modo notável a Inglaterra a tornar-se protestante, retratou-se no reinado da
Rainha Católica Maria Tudor, na esperança de salvar a vida. Entretanto ao ser
condenado a morrer queimado, revogou a retratação, arrependido, deixou a mão
queimar primeiro. A Reforma na Inglaterra foi favorecida e também prejudicada
por Henrique VIII, o qual se separou de Roma porque o papa Clemente VII não
quis sancionar seu divórcio com a rainha Catarina, irmã do Imperador Carlos V.
Henrique estava apaixonado pela bela Ana Bolena e estava decidido a tudo até
romper com o papa, este por sua vez não quis contrariar o amigo e poderoso Rei
da Espanha, se esta não fosse irmã de Carlos com certeza as coisas tinham
tomado outro rumo. Henrique VIII fundou uma “Igreja Católica inglesa”, sendo
ele mesmo o chefe. Aqueles que não concordavam com suas ideias, católicos ou
protestantes, eram condenados à morte. Sob o governo de Eduardo VI que era
muito jovem, e cujo reinado foi curto, a causa da Reforma progrediu muito.
Dirigida por Cranmer e outros, a Igreja da Inglaterra foi fundada e o livro de
oração foi compilado, com sua rica e rítmica forma de linguagem. A rainha Maria
Tudor (que John Foxe a apelidou de Maria Sanguinária), que sucedeu Eduardo VI,
era uma fanática romanista e iniciou um movimento para conduzir seus súditos à
sua antiga Igreja, usando para isso a perseguição. Ela governou somente cinco
anos, nesse período, porém, mais de 300 protestantes sofreram o martírio (entre
eles Cranmer, Hugh Latimer e Ridley; John Foxe vai reviver depois estes vívidos
relatos desses martírios, no seu “Livro dos Mártires de 1571). Com acesso ao
Trono de Elizabeth (filha de Ana Blena0, a mais capaz de todos os soberanos da
Inglaterra, as prisões se abriram, os exílios foram revogados, a Bíblia foi
novamente honrada no púlpito e no lar, e durante seu longo governo, denominado
de “a era elisabetana”, a mais religiosa da história inglesa, a Igreja da
Inglaterra firmou-se outra vez e tornou a forma que preserva até hoje. Assim
surgia a Igreja Anglicana, pelo ato de supremacia em 1534. E com sua Igreja
protestante e seu rápido desenvolvimento político e econômico, aliados com as
derrotas do papa e da Espanha, a Inglaterra tornou-se um dos principais
baluartes da causa protestante na Europa e, depois, no mundo.

Escócia O grande nome da
Reforma na Escócia foi John Knox (1514-1572). Formado na Universidade de Saint
Andrewus e ordenado a ministro em 1536,
fez-se discípulo de Wishart (um dos mártires protestante) e pregou aos soldados
protestantes no Forte de Saint Andrews até ser capturado pelo exército francês.
Ele trabalhou 19 meses como escravo nas galés de uma embarcação militar
francesa até sua libertação em troca de prisioneiros. Eduardo VI da Inglaterra
ofereceu-lhe o bispado de Rochester, mas Knox recusou, tornando-se mais tarde,
capelão da coroa. Destacou-se como notável pregador. Ao rebentar a perseguição
no reinado da rainha Maria, fugiu para o Continente, passou algum tempo em
Genebra, onde se ligou intimamente a Calvino (que chamou de notável homem de
Deus). Viajando sempre, entrou em contato com muitos líderes protestantes do
continente e seus respectivos campos de trabalho. Enquanto isso, a reforma de
algum modo prosseguia na Escócia sob a liderança de certos nobres conhecidos
como os “Lordes da Congregação”. Quando Knox regressou em 1559, para assumir a
direção do movimento, encontrou-se pronto a lutar pela liberdade da fé, contra
a Rainha regente. Dispondo de tropas francesas, ela teria alcançado a vitória
caso Knox não solicitasse auxílio de Cecil, secretário de Estado da Rainha
Elizabeth, que via o quanto era necessário ter uma Escócia protestante ao lado
de uma Inglaterra protestante. Em 1560 a Armada e o exército inglês expulsaram
os franceses e a Escócia regozijou. Com isso Knox e os lordes organizaram logo
uma Igreja reformada, escrevendo a seguir uma confissão de fé escocesa. O
parlamento adotou-a como credo da Igreja nacional, rejeitando ao mesmo tempo, a
autoridade do papa e proibindo a missa.
Knox também foi o principal autor do
livro de disciplina, que traçava uma forma presbiteriana de governo para a
Igreja. Em decorrência dessas medidas, reuniu-se nesse mesmo ano de 1560, a primeira
Assembleia Geral da Escócia. A nação, por todas as suas classes, deu boas
vindas à nova ordem, e a Reforma foi concluída e solidificada. Mas as medidas
alcançadas tinham que ser mantidas e defendidas. Em 1561, Maria, a sanguinária,
Rainha da Escócia, volta para França para reinar em sua terra, decididamente
resolvida a restabelecer o catolicismo romano. Quase alcançou seu objetivo.
Fracassou devido a sua perversidade e aos seus desatinos, que levou o povo a
indignação e também a atitude decisiva do grande reformador John Knox,
sustentando a bandeira da causa protestante, com o auxílio do povo. Em 1567,
depois da abdicação da Rainha, a Reforma foi reconhecida e confirmada pelo Rei.
Depois de alcançada a vitória, surgiu infelizmente outra luta, Knox era
presbítero, e a Escócia presbiteriana, a confissão de fé era presbiteriana,
porém Tiago I, filho da Rainha Maria, tentou introduzir os bispos na Igreja
Escocesa. Ele viu que o governo eclesiástico presbiteriano nutria e desenvolvia
o espírito de liberdade entre o povo. O Rei da Inglaterra ao tentar introduzir
os bispos, levaria a Igreja da Escócia ser Anglicana, sob o controle do Rei,
consequentemente as terras que pertenceram
aos bispos medievais e agora pertencia a Igreja reformada escocesa,
passariam para a Inglaterra. André Melville outro líder presbiteriano, que com
ousadia empenhou uma luta contra o rei.
Por causa de seus esforços, a Igreja escocesa alcançou uma forma de governo
presbiteriana completa e que ainda não tinha sido alcançada plenamente desde
que surgiu a Reforma. Assim aconteceu a Reforma na Escócia, com
Calvino e principalmente com Knox, surge
à Igreja Presbiteriana.
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